Balada. Oiço-te o teu perfume: chama-me por nomes invulgares.
Eu, soneteiro rasca, baixo a voz e respondo.
Ouves-me beijinhos queridos.
Aconchegado,
Ficaria contigo a noite toda.
Aconchegado,
Traduziria-te em várias palavras.
Ou apenas numa.
Em tom solene, cheirinho de hortelã, naufrago contigo
Numa noite de chuva
Tenho de partir… malditas metáforas de despedida.
Esgota-se-me a música,
As quadras de S. João,
Os versos soltos talhados.
Ensanguentado,
Mal se distinguem os padrões dos vestidos,
Penso no que te disse - tenho medo de esquecer o teu rosto.
Junto do mar,
Que importa o rugido do vento?
Senti o teu perfume nas minhas mãos.
(insaciável tentação)
Despisto a luz vermelha – preparo-me para um segundo round.
Aconchegada
Diz-me onde é o teu esconderijo
domingo, 7 de fevereiro de 2010
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