segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Embriaguez, (in)Consciência, Fome

Deitado, ébrio de mim mesmo, penso alto.
Indisposição - arroto sentimentos, vomito pesadelos.
Sóbrio do meu redor, levanto-me.
Deixa-me beber, apenas uma vez mais. Quero sentir-me frágil.
Com um sopro voo-me.
Sinto os pés descalços, frios, feridos. Quebram-se, tais flocos de neve.
Acompanha-me, já não me aguento mais.

Desfaleço, perplexo no quarto parado.
Já não me conheço. Esqueço-me de mim, parto deixando-me para trás.
Levo mãos ao rosto. Mudei - nem dei por isso.
Já nem sei usar a caneta, pintar aqueles quadros de desejos, sentimentos e paixão.
Agora a minha tinta apenas é incerteza, insegurança, inconsciência.

Leva-me pela mão, arrasta-me contigo.
Deposita-me e deixa-me gangrenar...
Tremem-me os joelhos, as mãos, os olhos.
Sugam-me sombras de nada (!), medos irreflectidos.
Quando passares de novo, leva-me.
Tenho fome, fome do inocente jovem que em mim habitava.
Serve-me frio e mal passado...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Negro Sentimento

Braga, 14 de Novembro de 2009 - 4:35h

Tantas vezes que me pergunto se sou capaz...
Capaz de te dizer o que sinto,
Capaz de te amar,
De te fazer feliz ou
De algum dia te esquecer...
Não,
Não sou capaz.
E tu?
Será que eras capaz de me aceitar?
Será que eras capaz de me dizer sim
E com um sorriso dar-me uma oportunidade?
Será que eras capaz de me dizer: Amo-te?
E que sentes saudades minhas?
Ou será que és capaz de despetalar a rosa amarela que te ofereceram?
Será que és capaz de apagar um azul duns olhos,
Lavando-os com lágrimas?
Será que és capaz de quebrar as frágeis mãos que um dia te abraçaram?
Ou então calar quem tinha sempre uma palavra amiga?
Diz-me,
És capaz de, num acto sóbrio,
Deixares-te levar?
És capaz?

p.s.:Desiludes-me

sábado, 17 de outubro de 2009

Emigrar em Ti

Tarde livre. Teu olhar,teu toque, sorriso cortês.
Meu sonho de banco de jardim. (Afinal, quantos destinos se cruzam assim?)
Gravo um coração a canivete naquela árvore que parece apadrinhar-nos. (Juras de amor.)
Bate meu coração como um lobo. Teu perfume, teus lábios. Doce tentação.
Cái o sol, final de tarde. Seguimos caminho. (levo-te a casa.)
Tropeço na passadeira. Maldita pedra indesejável. Soltas-me a mão, perco teus dedos.
Partes, deixando-me entre as linhas do medo e do orgulho.
Continuo, mente vazia, caminho instintivamente....
Sigo pela luz da avenida. Não, não estou só. Acompanham-me meus passos, essa canção sem tonalidade.
Penso no silencio quebrado. Desacelera meu coração, desafinam meus passos.
Viro esquerda, subo na escuridão. Pergunto-me se há luz para lá deste meu horizonte. (podia ter ficado contigo a noite toda).
Afina a orquestra, ''allegra'' meu coração. (estou a ir ter contigo, pedir-te desculpa.)
Leva-me de volta ao início. Quero emigrar em ti.
Corro ao teu abraço, desculpas-me com um beijo. E, embalados (corações sincronizados), sonhamos sonhos de banco de jardim. (afinal, quantos destinos se cruzam assim?).

sábado, 3 de outubro de 2009

Doce dia, doce noite...

Nasce o sol. Primeiro raio de luz. Seguro-te a mão, puxo-te para mim, para o meu peito. Entrelaço os dedos nesses fios de ouro de carregas. Teu perfume. Cheiro a flores, flores da margem de um rio espelhado ao por-do-sol.
O teu rosto, tão suave, tão puro como a primeira neve. Doce rosto, doces sonhos... Sonho alto e tu respondes. O teu abraço, forte, intenso como as ondas de Inverno.
A lua clandestina no por-do-sol, tão bela como os teus olhos, tão brilhantes... Segredo-te ao ouvido. Vamos rasgar o céu. Prometo-te estrelas e outras malditas metáforas prolongadas como poesia talhada numa porta. Ajoelho-me no rio, roubo uma flor, pequeno pecado irresistível.
E, num piscar de olhos, juntos, como numa magia, pintamos, de simples palavras, uma imagem a tons de sonhos, desejos, paixão, desde o sol alto até á lua nas nossas costas.
Desligo os mínimos, é a noite. Sentamo-nos num banco de jardim. Teu corpo deitado no meu peito, minha flor pousada nos teus cabelos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vento

Vestida de preto, escapas pela porta das traseiras. Com os joelhos a tremerem, reflectes os teus medos, sombras de nada. Escondes os teus sonhos debaixo da terra, odiando-te no final.
Segues para onde sabes que não deverias ir, deitando a vida fora como um copo de plástico usado.
Rompe o vento através do silêncio. Corteja os teus cabelos, ajoelha-se perante ti. O teu esplendor, o teu sorriso dócil. Afinal há mais uma curva na estrada. Afinal, sonhos são sonhos...
Parte, corre, dança noite dentro, mesmo não sabendo nem um passo. Escala montanhas e lá descansa satisfeita. Nunca desças, nunca caías.
E, como se de um miradouro se tratasse, vê o que para trás fizeste e cultiva os teus desejos antes de os idealizares.
E no final grita: Eu não terminei!

domingo, 23 de agosto de 2009

Fantasia de um Pobre Coração

Passaste por mim. Deusa de ti mesma. Um andar leve, dançante, suave como se se perdesse no ar. Um arrepio dentro de mim.
Era o sol do teu olhar. Olhar transparente, alma pura.
Estremece meu coração. Livre o vento enrolado moldava o teu corpo vestido em branco.
Teus cabelos, tua pele: tão loiros, tão doce.
Pulsa o meu peito, escapa-se-me um sorriso entre os dedos.
Já eras fantasia de um pobre coração.
Sorris. Lábios pecadores, invulgar tentação. Olhar caloroso, sensual corpo que me atormenta. Responde-me doce voz, sorriso fantasiado, fatal olhar.
Teu toque, teus lábios. Teu corpo junto do meu.
Desejo...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ninguem que saiba ao que vim...

Caiu. Estendido, esperou.
Ferido nas mãos, não pensou em nada...
Era apenas o luar, um murmuro, um grito...
Era o seu sorriso feliz, pedaço de algodão doce.
Deitado na sala vazia, suspirou.
Era o seu céu, a sua Terra.
Era o seu olhar dócil, puro como uma gota pousada numa folha numa manhã de orvalho.
Sentado na escada fria, tremeu, soluçou.
Era o vento frio a cortar-lhe a respiração.
Era a sua ausência, a falta do seu toque leve como o nascer-do-sol.
Pensamentos resultados dum abraço estático.
Era o desaparecer do seu calor.
A falta dos seus cabelos livre como um falcão que paira no alto.
Caminhando na rua, desfalecido, caiu...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Era o sorriso dela...

Sorriu, e ele ficou preso no tempo.
Gelou sem respirar. Sentiu um arrepio. Era algo novo como o nascer-do-sol. Tão puro, tão inocente...
Mas não abriu o seu coração. Murmurou bem alto que não. Não levantou voo.
Preparou-se para continuar. Não conseguiu. O seu sorriso era o seu céu. Tinha de o cruzar.
Forçou a voz tremida. Não iria dizer.
Pensava que o seu coração tinha aprendido a lição, de tanto chorar perdido naquelas planícies de desespero acolhedoras de solidão.
De olhos fechados e nenhuma fé, levantou-se para as percorrer, para se perder de novo, para abraçar a sua utopia. Mas tocou as nuvens...
Descobriu a luz, seguiu-a. Sem voltar, deixando a sua maré vazia.
Era como o pôr-do-sol. Tão quente, tão apaixonante...
Saltou, libertou a voz, gritou bem alto com o coração. Fez das nuvens asas e levantou voo.
Era o sorriso dela...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Volta Para Aqui...

Entre muitas das nossas infindáveis conversas perguntas-me tu: "Achas normal?" com aquele ar de reprovação. Mas eu sorrio :D Aquele sorriso que pinto quando estou contigo, aquele sorriso que esboço quando oiço a tua voz, o sorriso que não disfarço quando te vejo a chegar e a abraçares-me. Porque és tu, simplesmente tu... Porque, por muito sangue que fluía nestes vasos capilares, artérias e veias por outro olhar, por muitas lágrimas que sejam abafadas em silencio por outro toque, por muitas horas que fique desorientado e sem trilho por outro sorriso, eu busco sempre o teu delicioso abraço, o teu eterno conforto, a tua simples paz... Por isso vivo num desconforto de hora de ponta. São dias, semanas por vezes, sem ouvir um bip-bip de que precisas de mim, sem lançares uma faisca da tua luz para te socorrer, sem colares um selo tendo-me como teu destinatário. Horas negras, frias, de uma insípida escuridão que me rodeia... Momentos de tristeza, solidão, de saudade... Saudade de ver a luz de novo, dum abraço apertado, de me sentir livre como o vento a dançar nas folhas das árvores num dia de chuva. Saudades tuas, mágoa por não te ver, sofrimento por não te conseguir sentir, de não te ter por perto minha tota, minha especial, minha aninhas.
E sim, acho normal...

ps.: volta para aqui... *

sábado, 9 de maio de 2009

Sim eu sei (3)

Sonhei, sim eu sei...
Eu tive um sonho - da pradaria deserta escaldante
Eu tive um sonho - do céu pálido da manhã
Eu tive um sonho em que voávamos com asas douradas.
E éramos só nós - apenas os mesmos, tu e eu...
Sim eu sei...
Éramos como águias a cortar nuvens
Éramos como o rio a criar paisagem
Éramos dois corações juntos
Éramos para sempre, tu e eu...
Eu sei...
Decidiste levantar voo
Decidiste cruzar horizontes, mares
Decidiste quebrar o nosso céu...
Eu
Fiquei deitado no chão, vi-te partir, vi-te a desaparecer, deixei-te ir
Fiquei e agora não posso continuar - nem mesmo começar
Fiquei ferido, deixei-me cair no ringue sem luvas, sem força para lutar, com feridas nas mão
Fiquei, e apenas fiquei com um coração vazio
Sei,
Sei que tenho de me por de pé, sarar as feridas, levantar voo
Sei que tenho de me deixar levar pela corrente
Sei que não voltas, nunca mais
Sei que nada fiz para te merecer, para merecer que digas: beija-me outra vez. mas,
Sei que tu também nada fizeste para merecer estas palavras, este tempo perdido, para me merecer...
Sim eu sei
Sonhei, fomos dois corações juntos, mas simplesmente sonhei...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sim, era o Por-do-sol (2)

  • Sim, era o por-do-sol.
Sentados, deitados, abraçados na areia contemplávamos o mar. Não havia intervalos para palavras. Não havia suspensões nem silêncios. Apenas a tua respiração no meu peito maestrava todo aquele timbre sereno.
Sim, era o por-do-sol.
Era a tua doce pele, o teu cabelo voador, a tua presença no meu colo. Aconchegada nos meus braços, tinhas adormecido ao som daquela paisagem melódica.
Sim, era o por-do-sol.
Quis levar-te comigo. Não quiseste. Querias a todo custo continuar nos meus braços adormecida para que as estrelas testemunhassem aquela apaixonante onda que nos enrolava. Querias que ficássemos sem pé e naufragássemos juntos . Querias que o céu apadrinhasse o nosso levantar de voo como simples penas douradas.
Sim, era o por-do-sol. Era aquela brisa sonhadora dum amanhã. Era a espuma risonha do passado. Era as nuvens livres tal como nós.

P.s.: Sim, era o por-do-sol. Mas apenas o foi...

sábado, 25 de abril de 2009

Simplesmente Sonhei.

Tive um sonho...
Simplesmente sonhei.
Sonhei comigo sentado na areia a ver aqueles raios de luz a que chamam sol a boiar naquela imensidão azul a que se da' o nome de mar, enquanto mergulhava profundamente na melodia que ouvia.
Simplesmente sonhei.
Sonhei contigo a chegares de repente, a chamares-me como á muito já não fazes, a sentares-te a minha beira, a sorrires-me como antes, a olhar-me com aquele teu olhar... ''Joãozinho'' disseste tu, e eu rapidamente correspondi. Era a tua voz, o teu timbre, aquela tua palavra especial... Só queria puder dizer-te que o teu olhar tinha tudo a ver com o mar: sereno, profundo, apaixonante...
Simplesmente sonhei.
Sonhei connosco sentados na areia. Era o teu olhar, o teu sorriso, o teu toque, a tua cabeça pousada no meu ombro. Choramos dos nossos risos, trocamos profundos olhares entre silêncios enquanto contemplávamos aquele retrato para o qual o céu pousava.
Simplesmente sonhei.
Não me lembro que areia pisava, não me lembro que mar tinha á minha frente. Apenas me lembro de tu estares ali, de estares ali comigo! Nunca tinha sentido tanto a tua presença, nunca me tinha sentido tão perto de ti.
Mas avanças-te para trás. Questionaste-me sobre o qual nunca nos pronunciamos a não ser nos nossos pensamentos. Todo aquele momento parecia um dominó. Até que eu recuei para frente.
Não sei se foi devido àquela tua tão intensa presença, se foi daquela tua cor momentânea, se foi daquele teu sorriso que se queira apagar.
Lembro-me que apenas te calei com um beijo e tu, leve e lentamente, deixaste-te enfeitiçar ao primeiro toque. Trocamos sentimentos, felicidades, desejos, medos... Momentos de ternura, de calor, de amor, de toque com sedução. Não éramos um só. Éramos dois seres que trocavam quentes carícias entre beijos lambuzados...
Simplesmente sonhei.
Era eu e tu...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Simplesmente Ate' Ja'

Autocarro Lisboa-Braga, 25 de Março de 2009
'Neste momento estou a teu lado sem que saibas da existência destas palavras.'

As vezes quando olho para ti, vejo que não me olhas da mesma maneira, ainda um olhar caloroso, mas nunca o olhar de antigamente, aquele olhar que me petrificava, que me arrepiava a pele. Vejo que ja' nao me sorris da mesma maneira, ainda um sorriso que transparece a tua alma, mas nao o mesmo sorriso que me dirigias antes, um sorriso ternuroso transmissor de paz e carinho. Agora esse sorriso apenas me traz recordações de como tudo era d'antes; agora o teu olhar so' se traduz nas minhas lagrimas. Lágrimas sim... choro por dentro por nunca poder ter tido o carinho que tanto desejava receber de ti. Saudade... Sim sinto saudade do teu toque suave, o teu rosto dócil no meu ombro. Sim tenho saudades. Arrependimento? Nao, nao me arrependo de como tudo se desenrolou pois nunca poderia ter corrido de melhor forma, nunca poderia ter tido um final mais feliz. Mas, ainda oiço as tuas palavras na minha cabeça, ainda oiço tu a dizeres que não pudemos ser mais do que aquilo que, presentemente, somos... ou fomos... ja' nem sei. Nao sei se fui eu que nao aceitei devidamente a tua mensagem, nao sei se foste tu que decidiste afastar-te, mesmo que involuntariamente. Mas esta saudade arrepia-me, mexe comigo, leva-me a passar horas a conversar a sós com o meu pensamento. Por isso, quero simplesmente dizer-te, não adeus, mas um simples ate' ja'. Ate' ja' porque agora quero ir para a frente comigo mesmo, quero libertar estas correntes que me prendem intelectualmente a ti. Quero-me sentir novamente livre. Eu ja' volto...
Ate' Ja'

por: joaoantoniobarbosa

terça-feira, 24 de março de 2009

A Carta Que Nunca Te Escrevi

Braga, 11 de Fevereiro de 2009
Sei que este não e' o meio apropriado.
Sei que sou um fraco por não te falar cara-a-cara mas, as minhas pernas tremem, o meu coração acelera, saem palavras que não deviam sempre que tento falar.
E' esse o meu grande problema: e' estar a teu lado e não te poder dizer o quanto te amo, o quanto desejo por um beijo, o quanto queria ouvir sim.
Não tenho falsas expectativas, não espero que respondas afirmamente.
Apenas necessito. apenas preciso de um sorriso teu para o meu coraçao continuar a bombear cada gota de sangue.
So' preciso que não me vires as costas e digas adeus.
Não, não quero isso.
Não suportaria ter de viver para sempre com essa imagem cinzenta e rude de despedida.
Tambem e' por isso que transcrevo para o papel tudo o que simbolizas para mim e o quanto te amo.
Afinal eu apenas quero saber o que sentes a meu respeito e se estas disposta a dar-me a mão e a partir comigo.
Apenas quero saber o que sentes por mim e se nada for, apenas que me olhes da mesma maneira, me trates da mesma maneira, me sorrias da mesma maneira, apenas que me chames como fizeste ate' então.
Se for que estiver destinado nas estrelas que observo a' noite quando penso em ti, se tu achares que não me conseguirias dar uma chance, então poderei avançar, de coração apertado sim, mas de consciência limpa.
Espero que compreendas muitas das minhas acções e palavras.
Espero que compreendas que sou muito mais do que aquilo que conheces.
Espero que nunca me vires as costas, espero que não apagues o teu sorriso para mim e, se não poder ser mais do que aquilo que sou, espero que nunca deixes de estar a meu lado, pois eu ja' mais quero deixar de estar junto do teu. @

ass: Joaoantoniomesquitabarbosa

domingo, 8 de março de 2009

Sorriso

Hoje sorrio...
Sorrio porque voltaste a olhar para mim, voltaste a virar-te para mim, voltaste a sorrir-me.
E esse sorriso para mim simboliza que ainda sou alguém para ti, alguém que mereça esse carinho. Sou alguém que tu não queres afastar mesmo depois do que aconteceu.
Agora sinto-me bem, sinto-me feliz, sinto-me livre. Livre de constrangimentos, livre de medos de perder a tua presença, livre para sorrir novamente...
Por isso, so' te posso agradecer, por me compreenderes, por não te afastares e, principalmente, por me voltares a sorrir e a fazer-me sorrir. Obrigado
=DD

domingo, 1 de março de 2009

La'

Lembraste de como era a nossa relação?
Disseste que precisavas de mim,
Eu estive la' para te segurar.
Disseste que querias a minha ajuda,
Eu estive la' pra te ajudar.
Disseste que estavas cansada,
Eu estive la' para te dispensar o meu ombro.
Disseste que nao me amas,
Eu estive la' e disse que respeito o que sentes.
Disseste que ficaste a pensar no que fiz,
Eu estive la' e assumi as responsabilidades de cabeça erguida.
Disseste que gostavas da nossa amizade,
Eu estive la' e sorri-te.
Disseste que querias que continuasse-mos a ser amigos,
Eu estive la' e dei-te a mão.
Disseste que não me querias dar falsas esperanças
Eu estive la' e compreendi.
So' não compreendo a ausencia brusca do teu sorriso,
Nao compreendo o desaparecimento subito do teu olhar,
Nao compreendo a falta repentina das tuas palavras
Nao compreendo a omissão por completo do teu toque
Nao compreendo a fuga imediata da tua presença.
Mas, apesar de ja' nao te compreender,
Apesar de ja' nao me sorrires,
Apesar de ja' nao me dizeres nada,
Eu estarei sempre la'...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Amor Dócil

Nasce o sol,
começa o dia
acordo cheio de alegria.
**
É de te puder ver...

Saio de casa alegremente,
porque te vou ver novamente
**
Dirijo-me só para ti...

Refrão:
Sinto que estou perdido
É da falta do teu sorriso
Quero ser encontrado
Quero poder ser amado,
por ti...

Quando chego á tua beira
Fico logo sem maneira
**
Tens algo que me petrifica

É o castanho desse olhar,
Que me faz tanto te amar
**
É o teu sorriso, lindo...

É a luz dos teus cabelos,
que me faz perder os medos
**
É a ternura do teu toque.

~~Refrão~~

Fico triste sem demora
Quando te vejo ir embora
**
Quero que fiques comigo...

Quero esse olhar para mim,
que me sorrias sempre assim...
**
tão docilmente...

Espero ter-te so para mim
e chamar-te vezes sem fim
de amor
quero entrar no teu mundo...

Refrão
Sinto que estou perdido
É da falta do teu sorriso
Quero ser encontrado
Quero poder ser amado
por ti...
Sinto me a afundar,
É da ausência do teu olhar
E algo que muito desejo
É receber um beijo
de ti
amor...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sim, amote

Sinto algo de estranho dentro de mim.
O teu olhar petrifica-me,
O teu toque corta-me a respiração,
A tua ausência enfraquece-me...
Sim, sinto-me fraco,
Fazes-me sentir fraco...

A tua alegria faz-me sorrir,
A tua voz transmite-me calma,
O teu abraço dá-me força...
Sim, sinto-me forte,
Fazes-me sentir forte...

Quando pousas a cabeça no meu ombro,
dás-me segurança e,
quando me sorris, dás-me vida
Sim, sinto-me vivo,
E é essa vivacidade que
me faz querer ter-te sempre a meu lado porque
A tua presença faz-me amar-te cada vez mais
E sim, sinto-me feliz por te amar.
Sim, amote...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Palavras soltas

Sinto-me fraco... Sinto-me sem forças para respirar, sem forças para viver. Tudo devido ao teu sorriso, ao teu toque, ao teu olhar, que me fazem sentir assim. Fraco*

Quero pensar que apenas sorris para mim, apenas olhas para mim, apenas corres para mim. Quero sentir que apenas vives para mim. Quero apenas senti-lo. Sorriso s2

Penso se conseguiria dar-te aquilo que mereces. Penso se conseguiria nunca te tirar esse sorriso dos teus lábios. Mas sobretudo penso se algum dia me deixarias tentar fazer-te feliz. Apenas penso<3

Gostaria de algum dia poder encher-te de amor, encher-te de ternura, encher-te de afecto. Mas nunca conseguirei alcançar esse teu céu...
azul@

Pergunto-me se o que sinto é da tua ausência ou da tua presença. Acho que é de ambas. Por isso é que anseio pelo teu adeus com afecto e aguardo impacientemente pelo teu olá com ternura.Ternura*

por: joaoantoniobarbosa