Passaste por mim. Deusa de ti mesma. Um andar leve, dançante, suave como se se perdesse no ar. Um arrepio dentro de mim.
Era o sol do teu olhar. Olhar transparente, alma pura.
Estremece meu coração. Livre o vento enrolado moldava o teu corpo vestido em branco.
Teus cabelos, tua pele: tão loiros, tão doce.
Pulsa o meu peito, escapa-se-me um sorriso entre os dedos.
Já eras fantasia de um pobre coração.
Sorris. Lábios pecadores, invulgar tentação. Olhar caloroso, sensual corpo que me atormenta. Responde-me doce voz, sorriso fantasiado, fatal olhar.
Teu toque, teus lábios. Teu corpo junto do meu.
Desejo...
domingo, 23 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Ninguem que saiba ao que vim...
Caiu. Estendido, esperou.
Ferido nas mãos, não pensou em nada...Era apenas o luar, um murmuro, um grito...
Era o seu sorriso feliz, pedaço de algodão doce.
Deitado na sala vazia, suspirou.
Era o seu céu, a sua Terra.
Era o seu olhar dócil, puro como uma gota pousada numa folha numa manhã de orvalho.
Sentado na escada fria, tremeu, soluçou.
Era o vento frio a cortar-lhe a respiração.
Era a sua ausência, a falta do seu toque leve como o nascer-do-sol.
Pensamentos resultados dum abraço estático.
Era o desaparecer do seu calor.
A falta dos seus cabelos livre como um falcão que paira no alto.
Caminhando na rua, desfalecido, caiu...
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