quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ninguem que saiba ao que vim...

Caiu. Estendido, esperou.
Ferido nas mãos, não pensou em nada...
Era apenas o luar, um murmuro, um grito...
Era o seu sorriso feliz, pedaço de algodão doce.
Deitado na sala vazia, suspirou.
Era o seu céu, a sua Terra.
Era o seu olhar dócil, puro como uma gota pousada numa folha numa manhã de orvalho.
Sentado na escada fria, tremeu, soluçou.
Era o vento frio a cortar-lhe a respiração.
Era a sua ausência, a falta do seu toque leve como o nascer-do-sol.
Pensamentos resultados dum abraço estático.
Era o desaparecer do seu calor.
A falta dos seus cabelos livre como um falcão que paira no alto.
Caminhando na rua, desfalecido, caiu...

1 comentário:

Lyza! disse...

fiquei de rastos, está perfeito
meu querido!
um beijo ♥