segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um sorriso.

Foi tudo muito rápido...
Alternava entre chuva e trovoada depois da bonança...
Eram dias de suores frios, cinzentos, de inquietação.
Aconteceu tudo a correr.
Num dia olhávamos-nos,
noutro segurávamos mãos para não tropeçarmos mais,
no terceiro dávamos as mãos para nos sentirmos nós, só nós...

Apaixonei-me por um sorriso.

Seguiram-se dias de sol, olhares, toques, beijos, mais sorrisos.
Primavera o tempo todo.
Quis mais, estava apaixonado.
Queria o cheirinho vernal, suave brisa marítima...
Acenaste que sim.

E, finalmente, na noite mais fria, tivemos o nosso verão
Foi calor, mar, areias brancas e paixão.

Passou um ano a correr,
Já passou meio-ano...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

por que te amo

Vem meu pequeno anjo.
Hoje estás comigo, estás ao meu lado. Eu protejo-te, sempre te protegi.
Seguro-te as asas, levanto-te o rosto.
Abraço-te, beijo-te, dou-te o meu ombro e o meu peito. Leva-os contigo, para que possas dormir segura, para que eu tenha sempre o teu toque, o teu cheiro, os teus cabelos...
Somos dois. Eu e tu, e as tuas asas.
Levantam-me voo; contigo posso voar, quero voar, sei voar.
Consigo tocar as estrelas, mesmo as mais pequeninas delas todas. Apanho essas, pois são essas que duram mais, e trago-as de presente para ti.
Por me fazeres feliz
Por me fazeres voar
Por te amar.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

gota de frio

é a noite. vai alta a lua, vão baixas as estrelas. tão baixas como se lhes pudesse tocar em biquinhos-de-pés. estão no seu nascer-do-sol, quando mais brilham, iluminando a noite para todos. os que dormem, os que escrevem, os que sonham, os que amam, os que se aconchegam, os que se esforçam pelos olhos abertos. oiço o frio lá fora, barulhento e gélido, a tentar entrar, entrar em mim. assobia alto, chama o vento. juntos, fundidos, abraçados e agarrados, procuram aconchego. ora tentam forçar a entrada... ora a porta, ora a janela, ora o minúsculo buraco da fechadura. levantam as folhas lá fora com a fúria, giram mais uma vez e voltam a tentar.
deixem-os entrar... purificam este ar de moleza e de falso-conforto. Por vezes, é preciso gelar o coração com um sopro para este aquecer mais, e mais rápido. para este falar pelos olhos, pelos gestos, pelas palavras. deixem o frio entrar! arrefecer-me as mãos; mãos frias, coração quente. é noite lá fora, é verão dentro de mim. é lua alta no céu estrelado, é sol quente no mentiroso céu...
tenho o meu coração quente. já falo pelos olhos, pelos gestos à muito tempo. apenas me faltam as palavras.
bate bate coração... bombeia sangue como quem folheia livros, procurando o que não vem neles.
bate coração bate... última gota, primeira palavra
Amo-te

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

dó ré mi

Nunca fui de muito sol. Sempre fui mais de chuva e de vento, mesmo não suportando ter os pés molhados. Sempre procurei refúgio na noite, nas estrelas, que se infiltram no meu quarto pelas frinchas das persianas, para me exprimir verdadeiramente, para ser eu, para ser livre. Por isso é que escrevo hoje e agora, recolhido, abrigado, aconchegado. É por isso que escrevo agora, para que não me faltem palavras amanhã. Preciso delas. Preciso de as ter na ponta da língua, no meu olhar, nos meus braços, nas minhas mão... Para te declarar poesia, para te buscar com o olhar, para te abraçar quando correres para mim, para te segurar fortemente junto a mim, para sempre. Para te dizer que amo-te e que quero sempre estar ao teu lado. Nos teus dias de chuva; nos meus dias de sol. Quando tiveres cansada; quando estiver farto de estar deitado no tapete do corredor a ouvir a chuva, a chuva que lá fora convida-me a cantar, tal trovador nómada e ambulante que vive á procura de um abrigo, de algum conforto, de alguém para amar.
Vamos deixar os rodeios para trás, lamber as feridas, deixarmos-nos levar, vamos?

Dó-Ré
Mi-Lá-Si
Dó-Mi

Amo-te

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

instante Eterno

Não te consigo descrever,
traçar-te psicologicamente.
Não consigo encontrar palavras que te definam.
Não sei dizer quais os aspectos físicos que me prendem a ti,
mas sei que estão lá.
Encontrei-os mesmo sem saber quais são.

O que me apaixona em ti é o instante.
Adoro todos os segundos em que olho para ti, em que olhas para mim, em que os nossos olhares se cruzam no ar, em que estamos de olhos fechados, agarrados um ao outro.
É aquele instante em que me fazes deixar escapar um sorriso entre os dedos que tentam esconder a minha expressão tão previsível quando estou contigo.
É todo o instante que te tenho comigo, no meu pensamento, junto a mim, no meu colo, no meu abraço, nos meus beijos...
É este instante interno que quero que seja eterno. Quero tê-lo contigo para sempre, quero-te para sempre a olhar para mim, quero para sempre olhar por ti.
Abraçar-te, beijar-te, sem por favores nem perdão.

São precisos dois para dar um abraço. Aceitas?

sábado, 16 de outubro de 2010

Dueto para dois

Sentes o ritmo?
É o início desta canção,
esta que quero compor contigo.
Sentes a batida?
Acelera como quem já não quer
(como quem já não pode) esperar mais.
Preciso de 'allegrar' o meu coração,
de acelerar o passo.
É valsa, é tango, é salsa.
Escolhe-me para teu par,
alguém para te amar.
Deixa-me ser teu, finalmente
sermos só os dois.
Acabar com este contratempo,
viver sem este compasso de espera nos nossos corações.
Finalmente atravessar o mar que temos
entre o que queremos e o que não temos

Porquê esperar pelo segundo andamento?
Porquê apenas dar as mãos, entrelaçar dedos, no final do primeiro?
Afinal, somos nós que compomos, somos os dois que escolhemos a tonalidade desta canção.
Queres viver comigo em Dó Maior?

sábado, 4 de setembro de 2010

Canta-Autor

Já é noite. A lua já vai alta e antiga.
Olho discretamente para cima. Sorrio.
O céu faz-me pensar em ti,
De cada passo, de cada movimento teu,
Naqueles dias brancos de inverno,
Em todas as noites vernais.
Sentado, estive a ver a vida a passar por mim.
Á espera, ansiei que me entrasse um sonho
Que me fizesse levantar,
Deixar tudo para trás,
(só) Para te abraçar uma vez mais.
Peguei na guitarra,
afinei o coração e
comecei a cantar às estrelas
na ânsia de que estas fossem bater à tua janela
para te contarem tudo o que te quero dizer:
Tenho mil palavras, mil para descrever apenas uma.
Guardo milhões de letras para amar pouco mais que uma mão cheia delas.
Quero que acordes e que me vejas agora,
agora que tenho o coração nas palavras, nas mãos, nos olhos.
Quero que abras a janela e me ouças agora,
agora que tenho Shakespeare, Camões, Bocage na ponta da língua.

Quero que saias e venhas ter comigo
agora que teremos sempre Paris.
Dá-me a tua mão,
ligamos os mínimos para sermos discretos (para sermos só nós),
e entramos n'o Túnel

aquele do Amor...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Bate Levemente

Aparece de mansinho, pezinhos-de-lã para não acordar ninguém.
Discretamente
Apodera-se da paisagem, molda-a à sua imagem.
Levemente
Desce,
Vai descendo cada vez mais, à medida que a cidade desperta.
Toca nas árvores, desliza pelos edifícios, acomoda-se nos carros...
Quer senti-los!
Quer senti-los como seus, senti-los de todas as maneiras,
Apoderar-se de toda aquela matéria física.
Como se fosse gente,
Corre para o aconchego dos primeiros madrugadores,
Refugia-se nos seus abrigos, nos seus capuches e guarda-chuvas.
Como um parasita, suga-nos a felicidade, traz-nos a apatia.
De mal-humor o encaramos,
Irritado nos responde,
Ninguém cede neste braço-de-ferro.
Queremos que volte a casa. (sente-se sozinho)
Queremos que desapareça. ele só quer companhia.
Alguém com quem possa adormecer
(mas à noite todos lhes fecham a janela)
Por isso fica acordado, olhando pelas janelas,
Desejando fazer parte daqueles filmes americanos
Daqueles em que o protagonista fica com a rapariga gira
(ao menos tem alguém que o aqueça nestas noites frias)
Quer sumir, como fumo no ar, para que não possa ter de acordar novamente.
Quer acabar com o seu sofrimento todo.
Quer poder saltar dum edifício e não ter que pensar que será inútil, que será em vão.
(afinal é só lágrimas)
Finalmente cede, como alguém que desiste duma greve de fome.
Ferido por dentro, é verdade. Mas a Fome aperta.
Vira costas, segue caminho.
Vai para o oceano.
Levam-o os rios, recusando algo em troca.
(Correm por gosto).
Suavemente, desaparece no horizonte. Amanhece.
A cidade acorda.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

(Des)cristalizado

Pensei ser gente um dia. Viver eternamente nesta fatal banalidade, á espera que chegue a hora em que tudo tem sentido.
Fui durando, aderindo às trivialidades monótonas, seguindo as rotinas pré-definidas. Sentava-me á noite cansado da imperturbação contínua, sóbrio da insuficiência da minha inexistência.
Gangrenado, fui concluindo o óbvio: para ser alguém tinha de saber amar.
Amar... verbo proibido que significa entregar-se de corpo e alma a alguém; ser uma e duas pessoas ao mesmo tempo com outra pessoa.

Amar? Nunca soube o que isso era, ou é... Não é algo que se aprenda nos livros escolares, infantis, de fantasia, romances, de cheques, policiais nem de aventura. É algo que simples e naturalmente cresce dentro de nós quando já não conseguimos viver sem aquele sorriso de final-de-tarde.
Ouvi dizer que é fantástico, que o mundo não vive sem amor, só dura.
Que quem não ama, não é feliz.
Aqui estou eu, então, mera marioneta do destino, á espera que mude o meu Fado.
Descontente, então, aqui moro, só de passagem, sentado á espera de aprender essa palavra, pois
Quando te conheci o meu rosto, enfarpado, deixou escapar um sorriso.
Descristalizado, desparalizado me deixaste, trouxeste-me o paraíso.
Por isso quis, e quero, aprender a amar, a amar-te...

Nesta noite, ensina-me a amar

quinta-feira, 17 de junho de 2010

T(r)ocar de Corações

Sinto-me longe. Não,
Não te sinto, não te vejo.
Perdi os teus dedos, larguei-te a mão.
Segui, parti, sem me aperceber que te deixei para trás,
Sozinha.
Quis ter tudo:
Quis o teu sorriso e o poente quente.
Quis desvenda-lo agarrado a ti.
Fui egoísta e por isso fugi-te sem o querer...
De cotovelo molhado, olhos embaciados,
Chove, e eu estou sozinho ao relento;
Chove, e eu não tenho quem me abrigue;
Chove, e eu não te tenho junto a mim;
Chove
mas vou chegar a ti.
Quero segurar-te as mãos, entrelaçar os nossos
dedos, nó cego para não mais se soltarem.
Quero abraçar-te, tocar de
corações, dar-te o beijo que mereces.
Dar-te céu e sol em versos, mar e luar em poemas.
Correr, sem me cansar, contigo
Atrás do teu nascer-do-sol
Apenas, sossegadamente, ter-te a meu lado.

Se eu te pudesse abraçar mais uma vez,
amarrado á tua cintura,
dirias as palavras proibidas?

Os Homens também choram.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Minha Pequena Inocência

Está vento lá fora. Parou de nevar.
A chuva miudinha vem, por momentos, para preparar o fim.
Abro a janela. Vejo as árvores a dançar,
A ensaiar para o espectáculo final.
Vejo o nevoeiro a levantar.
(Está a acabar...)

Olho o horizonte,
Vejo os montes a despedirem-se,
Despedidas sem saudade
(Está quase, está quase...)
O céu puro começa a esfriar
(cor fria),
Espelhando o além espelhado,
Dando á luz uma nova brisa.
(Estás a chegar...)

Nascer-do-sol - inocente,
Espreitando por cima da colina,
Pequeno traquina.
Baixinho assobia,
Cantando para os pássaros
Á espera da tua entrada.
(Profetiza a tua chegada)

E, a sorrir, ainda meio escondido,
Com seu ar de felicidade,
Ajuda as nuvens -
Empurram-no para o desconhecido.
(Voltará quem sabe...)

No último comboio embarcou,
Está na hora!
Adeus minhas árvores, meus montes,
Adeus Minha cidade...
Ela chegou!

Adeus meu Inverno...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Aconchegada(o)

Balada. Oiço-te o teu perfume: chama-me por nomes invulgares.
Eu, soneteiro rasca, baixo a voz e respondo.
Ouves-me beijinhos queridos.
Aconchegado,
Ficaria contigo a noite toda.
Aconchegado,
Traduziria-te em várias palavras.
Ou apenas numa.
Em tom solene, cheirinho de hortelã, naufrago contigo

Numa noite de chuva

Tenho de partir… malditas metáforas de despedida.
Esgota-se-me a música,
As quadras de S. João,
Os versos soltos talhados.
Ensanguentado,
Mal se distinguem os padrões dos vestidos,
Penso no que te disse - tenho medo de esquecer o teu rosto.

Junto do mar,
Que importa o rugido do vento?

Senti o teu perfume nas minhas mãos.
(insaciável tentação)
Despisto a luz vermelha – preparo-me para um segundo round.
Aconchegada

Diz-me onde é o teu esconderijo

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Danças comigo?

Senta-te comigo, deita-te comigo...(meus braços à volta da tua cintura)
Meu doce, meu sonho - nossos dedos entrelaçados: suave toque que me adormece.
Hoje, invertem-se os papeis...
Hoje sou eu que procuro abrigo em ti.
Hoje sou eu quem quer que tudo desapareça à excepção da tua presença.
Hoje sou eu quem quer ficar a olhar para os teus olhos, calma e serenamente, para essa tua luz - universo de estrelas...
Canta-me ao ouvido uma canção para mim. Diz-me que não estou perdido.
Hoje, os papeis invertem-se...
Frágeis mãos que, delicadamente, passam na minha testa, dedilham meus cabelos, desenhando-me um sorriso.
Hoje estou a teu lado... (mas quero-te feliz)
Quero o teu abraço (seguro), quero dar-te o meu beijo na testa (leve para te levar comigo).
Hoje, e amanhã, quero-te a meu lado.
Não me fujas, nunca (!). Não me apagues esse teu sorriso que tanto me custa a pintar-te.

p.s.:E eu vou dizer que à noite é mais quente à luz do teu olhar...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Embriaguez, (in)Consciência, Fome

Deitado, ébrio de mim mesmo, penso alto.
Indisposição - arroto sentimentos, vomito pesadelos.
Sóbrio do meu redor, levanto-me.
Deixa-me beber, apenas uma vez mais. Quero sentir-me frágil.
Com um sopro voo-me.
Sinto os pés descalços, frios, feridos. Quebram-se, tais flocos de neve.
Acompanha-me, já não me aguento mais.

Desfaleço, perplexo no quarto parado.
Já não me conheço. Esqueço-me de mim, parto deixando-me para trás.
Levo mãos ao rosto. Mudei - nem dei por isso.
Já nem sei usar a caneta, pintar aqueles quadros de desejos, sentimentos e paixão.
Agora a minha tinta apenas é incerteza, insegurança, inconsciência.

Leva-me pela mão, arrasta-me contigo.
Deposita-me e deixa-me gangrenar...
Tremem-me os joelhos, as mãos, os olhos.
Sugam-me sombras de nada (!), medos irreflectidos.
Quando passares de novo, leva-me.
Tenho fome, fome do inocente jovem que em mim habitava.
Serve-me frio e mal passado...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Negro Sentimento

Braga, 14 de Novembro de 2009 - 4:35h

Tantas vezes que me pergunto se sou capaz...
Capaz de te dizer o que sinto,
Capaz de te amar,
De te fazer feliz ou
De algum dia te esquecer...
Não,
Não sou capaz.
E tu?
Será que eras capaz de me aceitar?
Será que eras capaz de me dizer sim
E com um sorriso dar-me uma oportunidade?
Será que eras capaz de me dizer: Amo-te?
E que sentes saudades minhas?
Ou será que és capaz de despetalar a rosa amarela que te ofereceram?
Será que és capaz de apagar um azul duns olhos,
Lavando-os com lágrimas?
Será que és capaz de quebrar as frágeis mãos que um dia te abraçaram?
Ou então calar quem tinha sempre uma palavra amiga?
Diz-me,
És capaz de, num acto sóbrio,
Deixares-te levar?
És capaz?

p.s.:Desiludes-me

sábado, 17 de outubro de 2009

Emigrar em Ti

Tarde livre. Teu olhar,teu toque, sorriso cortês.
Meu sonho de banco de jardim. (Afinal, quantos destinos se cruzam assim?)
Gravo um coração a canivete naquela árvore que parece apadrinhar-nos. (Juras de amor.)
Bate meu coração como um lobo. Teu perfume, teus lábios. Doce tentação.
Cái o sol, final de tarde. Seguimos caminho. (levo-te a casa.)
Tropeço na passadeira. Maldita pedra indesejável. Soltas-me a mão, perco teus dedos.
Partes, deixando-me entre as linhas do medo e do orgulho.
Continuo, mente vazia, caminho instintivamente....
Sigo pela luz da avenida. Não, não estou só. Acompanham-me meus passos, essa canção sem tonalidade.
Penso no silencio quebrado. Desacelera meu coração, desafinam meus passos.
Viro esquerda, subo na escuridão. Pergunto-me se há luz para lá deste meu horizonte. (podia ter ficado contigo a noite toda).
Afina a orquestra, ''allegra'' meu coração. (estou a ir ter contigo, pedir-te desculpa.)
Leva-me de volta ao início. Quero emigrar em ti.
Corro ao teu abraço, desculpas-me com um beijo. E, embalados (corações sincronizados), sonhamos sonhos de banco de jardim. (afinal, quantos destinos se cruzam assim?).

sábado, 3 de outubro de 2009

Doce dia, doce noite...

Nasce o sol. Primeiro raio de luz. Seguro-te a mão, puxo-te para mim, para o meu peito. Entrelaço os dedos nesses fios de ouro de carregas. Teu perfume. Cheiro a flores, flores da margem de um rio espelhado ao por-do-sol.
O teu rosto, tão suave, tão puro como a primeira neve. Doce rosto, doces sonhos... Sonho alto e tu respondes. O teu abraço, forte, intenso como as ondas de Inverno.
A lua clandestina no por-do-sol, tão bela como os teus olhos, tão brilhantes... Segredo-te ao ouvido. Vamos rasgar o céu. Prometo-te estrelas e outras malditas metáforas prolongadas como poesia talhada numa porta. Ajoelho-me no rio, roubo uma flor, pequeno pecado irresistível.
E, num piscar de olhos, juntos, como numa magia, pintamos, de simples palavras, uma imagem a tons de sonhos, desejos, paixão, desde o sol alto até á lua nas nossas costas.
Desligo os mínimos, é a noite. Sentamo-nos num banco de jardim. Teu corpo deitado no meu peito, minha flor pousada nos teus cabelos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vento

Vestida de preto, escapas pela porta das traseiras. Com os joelhos a tremerem, reflectes os teus medos, sombras de nada. Escondes os teus sonhos debaixo da terra, odiando-te no final.
Segues para onde sabes que não deverias ir, deitando a vida fora como um copo de plástico usado.
Rompe o vento através do silêncio. Corteja os teus cabelos, ajoelha-se perante ti. O teu esplendor, o teu sorriso dócil. Afinal há mais uma curva na estrada. Afinal, sonhos são sonhos...
Parte, corre, dança noite dentro, mesmo não sabendo nem um passo. Escala montanhas e lá descansa satisfeita. Nunca desças, nunca caías.
E, como se de um miradouro se tratasse, vê o que para trás fizeste e cultiva os teus desejos antes de os idealizares.
E no final grita: Eu não terminei!

domingo, 23 de agosto de 2009

Fantasia de um Pobre Coração

Passaste por mim. Deusa de ti mesma. Um andar leve, dançante, suave como se se perdesse no ar. Um arrepio dentro de mim.
Era o sol do teu olhar. Olhar transparente, alma pura.
Estremece meu coração. Livre o vento enrolado moldava o teu corpo vestido em branco.
Teus cabelos, tua pele: tão loiros, tão doce.
Pulsa o meu peito, escapa-se-me um sorriso entre os dedos.
Já eras fantasia de um pobre coração.
Sorris. Lábios pecadores, invulgar tentação. Olhar caloroso, sensual corpo que me atormenta. Responde-me doce voz, sorriso fantasiado, fatal olhar.
Teu toque, teus lábios. Teu corpo junto do meu.
Desejo...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ninguem que saiba ao que vim...

Caiu. Estendido, esperou.
Ferido nas mãos, não pensou em nada...
Era apenas o luar, um murmuro, um grito...
Era o seu sorriso feliz, pedaço de algodão doce.
Deitado na sala vazia, suspirou.
Era o seu céu, a sua Terra.
Era o seu olhar dócil, puro como uma gota pousada numa folha numa manhã de orvalho.
Sentado na escada fria, tremeu, soluçou.
Era o vento frio a cortar-lhe a respiração.
Era a sua ausência, a falta do seu toque leve como o nascer-do-sol.
Pensamentos resultados dum abraço estático.
Era o desaparecer do seu calor.
A falta dos seus cabelos livre como um falcão que paira no alto.
Caminhando na rua, desfalecido, caiu...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Era o sorriso dela...

Sorriu, e ele ficou preso no tempo.
Gelou sem respirar. Sentiu um arrepio. Era algo novo como o nascer-do-sol. Tão puro, tão inocente...
Mas não abriu o seu coração. Murmurou bem alto que não. Não levantou voo.
Preparou-se para continuar. Não conseguiu. O seu sorriso era o seu céu. Tinha de o cruzar.
Forçou a voz tremida. Não iria dizer.
Pensava que o seu coração tinha aprendido a lição, de tanto chorar perdido naquelas planícies de desespero acolhedoras de solidão.
De olhos fechados e nenhuma fé, levantou-se para as percorrer, para se perder de novo, para abraçar a sua utopia. Mas tocou as nuvens...
Descobriu a luz, seguiu-a. Sem voltar, deixando a sua maré vazia.
Era como o pôr-do-sol. Tão quente, tão apaixonante...
Saltou, libertou a voz, gritou bem alto com o coração. Fez das nuvens asas e levantou voo.
Era o sorriso dela...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Volta Para Aqui...

Entre muitas das nossas infindáveis conversas perguntas-me tu: "Achas normal?" com aquele ar de reprovação. Mas eu sorrio :D Aquele sorriso que pinto quando estou contigo, aquele sorriso que esboço quando oiço a tua voz, o sorriso que não disfarço quando te vejo a chegar e a abraçares-me. Porque és tu, simplesmente tu... Porque, por muito sangue que fluía nestes vasos capilares, artérias e veias por outro olhar, por muitas lágrimas que sejam abafadas em silencio por outro toque, por muitas horas que fique desorientado e sem trilho por outro sorriso, eu busco sempre o teu delicioso abraço, o teu eterno conforto, a tua simples paz... Por isso vivo num desconforto de hora de ponta. São dias, semanas por vezes, sem ouvir um bip-bip de que precisas de mim, sem lançares uma faisca da tua luz para te socorrer, sem colares um selo tendo-me como teu destinatário. Horas negras, frias, de uma insípida escuridão que me rodeia... Momentos de tristeza, solidão, de saudade... Saudade de ver a luz de novo, dum abraço apertado, de me sentir livre como o vento a dançar nas folhas das árvores num dia de chuva. Saudades tuas, mágoa por não te ver, sofrimento por não te conseguir sentir, de não te ter por perto minha tota, minha especial, minha aninhas.
E sim, acho normal...

ps.: volta para aqui... *

sábado, 9 de maio de 2009

Sim eu sei (3)

Sonhei, sim eu sei...
Eu tive um sonho - da pradaria deserta escaldante
Eu tive um sonho - do céu pálido da manhã
Eu tive um sonho em que voávamos com asas douradas.
E éramos só nós - apenas os mesmos, tu e eu...
Sim eu sei...
Éramos como águias a cortar nuvens
Éramos como o rio a criar paisagem
Éramos dois corações juntos
Éramos para sempre, tu e eu...
Eu sei...
Decidiste levantar voo
Decidiste cruzar horizontes, mares
Decidiste quebrar o nosso céu...
Eu
Fiquei deitado no chão, vi-te partir, vi-te a desaparecer, deixei-te ir
Fiquei e agora não posso continuar - nem mesmo começar
Fiquei ferido, deixei-me cair no ringue sem luvas, sem força para lutar, com feridas nas mão
Fiquei, e apenas fiquei com um coração vazio
Sei,
Sei que tenho de me por de pé, sarar as feridas, levantar voo
Sei que tenho de me deixar levar pela corrente
Sei que não voltas, nunca mais
Sei que nada fiz para te merecer, para merecer que digas: beija-me outra vez. mas,
Sei que tu também nada fizeste para merecer estas palavras, este tempo perdido, para me merecer...
Sim eu sei
Sonhei, fomos dois corações juntos, mas simplesmente sonhei...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sim, era o Por-do-sol (2)

  • Sim, era o por-do-sol.
Sentados, deitados, abraçados na areia contemplávamos o mar. Não havia intervalos para palavras. Não havia suspensões nem silêncios. Apenas a tua respiração no meu peito maestrava todo aquele timbre sereno.
Sim, era o por-do-sol.
Era a tua doce pele, o teu cabelo voador, a tua presença no meu colo. Aconchegada nos meus braços, tinhas adormecido ao som daquela paisagem melódica.
Sim, era o por-do-sol.
Quis levar-te comigo. Não quiseste. Querias a todo custo continuar nos meus braços adormecida para que as estrelas testemunhassem aquela apaixonante onda que nos enrolava. Querias que ficássemos sem pé e naufragássemos juntos . Querias que o céu apadrinhasse o nosso levantar de voo como simples penas douradas.
Sim, era o por-do-sol. Era aquela brisa sonhadora dum amanhã. Era a espuma risonha do passado. Era as nuvens livres tal como nós.

P.s.: Sim, era o por-do-sol. Mas apenas o foi...

sábado, 25 de abril de 2009

Simplesmente Sonhei.

Tive um sonho...
Simplesmente sonhei.
Sonhei comigo sentado na areia a ver aqueles raios de luz a que chamam sol a boiar naquela imensidão azul a que se da' o nome de mar, enquanto mergulhava profundamente na melodia que ouvia.
Simplesmente sonhei.
Sonhei contigo a chegares de repente, a chamares-me como á muito já não fazes, a sentares-te a minha beira, a sorrires-me como antes, a olhar-me com aquele teu olhar... ''Joãozinho'' disseste tu, e eu rapidamente correspondi. Era a tua voz, o teu timbre, aquela tua palavra especial... Só queria puder dizer-te que o teu olhar tinha tudo a ver com o mar: sereno, profundo, apaixonante...
Simplesmente sonhei.
Sonhei connosco sentados na areia. Era o teu olhar, o teu sorriso, o teu toque, a tua cabeça pousada no meu ombro. Choramos dos nossos risos, trocamos profundos olhares entre silêncios enquanto contemplávamos aquele retrato para o qual o céu pousava.
Simplesmente sonhei.
Não me lembro que areia pisava, não me lembro que mar tinha á minha frente. Apenas me lembro de tu estares ali, de estares ali comigo! Nunca tinha sentido tanto a tua presença, nunca me tinha sentido tão perto de ti.
Mas avanças-te para trás. Questionaste-me sobre o qual nunca nos pronunciamos a não ser nos nossos pensamentos. Todo aquele momento parecia um dominó. Até que eu recuei para frente.
Não sei se foi devido àquela tua tão intensa presença, se foi daquela tua cor momentânea, se foi daquele teu sorriso que se queira apagar.
Lembro-me que apenas te calei com um beijo e tu, leve e lentamente, deixaste-te enfeitiçar ao primeiro toque. Trocamos sentimentos, felicidades, desejos, medos... Momentos de ternura, de calor, de amor, de toque com sedução. Não éramos um só. Éramos dois seres que trocavam quentes carícias entre beijos lambuzados...
Simplesmente sonhei.
Era eu e tu...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Simplesmente Ate' Ja'

Autocarro Lisboa-Braga, 25 de Março de 2009
'Neste momento estou a teu lado sem que saibas da existência destas palavras.'

As vezes quando olho para ti, vejo que não me olhas da mesma maneira, ainda um olhar caloroso, mas nunca o olhar de antigamente, aquele olhar que me petrificava, que me arrepiava a pele. Vejo que ja' nao me sorris da mesma maneira, ainda um sorriso que transparece a tua alma, mas nao o mesmo sorriso que me dirigias antes, um sorriso ternuroso transmissor de paz e carinho. Agora esse sorriso apenas me traz recordações de como tudo era d'antes; agora o teu olhar so' se traduz nas minhas lagrimas. Lágrimas sim... choro por dentro por nunca poder ter tido o carinho que tanto desejava receber de ti. Saudade... Sim sinto saudade do teu toque suave, o teu rosto dócil no meu ombro. Sim tenho saudades. Arrependimento? Nao, nao me arrependo de como tudo se desenrolou pois nunca poderia ter corrido de melhor forma, nunca poderia ter tido um final mais feliz. Mas, ainda oiço as tuas palavras na minha cabeça, ainda oiço tu a dizeres que não pudemos ser mais do que aquilo que, presentemente, somos... ou fomos... ja' nem sei. Nao sei se fui eu que nao aceitei devidamente a tua mensagem, nao sei se foste tu que decidiste afastar-te, mesmo que involuntariamente. Mas esta saudade arrepia-me, mexe comigo, leva-me a passar horas a conversar a sós com o meu pensamento. Por isso, quero simplesmente dizer-te, não adeus, mas um simples ate' ja'. Ate' ja' porque agora quero ir para a frente comigo mesmo, quero libertar estas correntes que me prendem intelectualmente a ti. Quero-me sentir novamente livre. Eu ja' volto...
Ate' Ja'

por: joaoantoniobarbosa

terça-feira, 24 de março de 2009

A Carta Que Nunca Te Escrevi

Braga, 11 de Fevereiro de 2009
Sei que este não e' o meio apropriado.
Sei que sou um fraco por não te falar cara-a-cara mas, as minhas pernas tremem, o meu coração acelera, saem palavras que não deviam sempre que tento falar.
E' esse o meu grande problema: e' estar a teu lado e não te poder dizer o quanto te amo, o quanto desejo por um beijo, o quanto queria ouvir sim.
Não tenho falsas expectativas, não espero que respondas afirmamente.
Apenas necessito. apenas preciso de um sorriso teu para o meu coraçao continuar a bombear cada gota de sangue.
So' preciso que não me vires as costas e digas adeus.
Não, não quero isso.
Não suportaria ter de viver para sempre com essa imagem cinzenta e rude de despedida.
Tambem e' por isso que transcrevo para o papel tudo o que simbolizas para mim e o quanto te amo.
Afinal eu apenas quero saber o que sentes a meu respeito e se estas disposta a dar-me a mão e a partir comigo.
Apenas quero saber o que sentes por mim e se nada for, apenas que me olhes da mesma maneira, me trates da mesma maneira, me sorrias da mesma maneira, apenas que me chames como fizeste ate' então.
Se for que estiver destinado nas estrelas que observo a' noite quando penso em ti, se tu achares que não me conseguirias dar uma chance, então poderei avançar, de coração apertado sim, mas de consciência limpa.
Espero que compreendas muitas das minhas acções e palavras.
Espero que compreendas que sou muito mais do que aquilo que conheces.
Espero que nunca me vires as costas, espero que não apagues o teu sorriso para mim e, se não poder ser mais do que aquilo que sou, espero que nunca deixes de estar a meu lado, pois eu ja' mais quero deixar de estar junto do teu. @

ass: Joaoantoniomesquitabarbosa

domingo, 8 de março de 2009

Sorriso

Hoje sorrio...
Sorrio porque voltaste a olhar para mim, voltaste a virar-te para mim, voltaste a sorrir-me.
E esse sorriso para mim simboliza que ainda sou alguém para ti, alguém que mereça esse carinho. Sou alguém que tu não queres afastar mesmo depois do que aconteceu.
Agora sinto-me bem, sinto-me feliz, sinto-me livre. Livre de constrangimentos, livre de medos de perder a tua presença, livre para sorrir novamente...
Por isso, so' te posso agradecer, por me compreenderes, por não te afastares e, principalmente, por me voltares a sorrir e a fazer-me sorrir. Obrigado
=DD

domingo, 1 de março de 2009

La'

Lembraste de como era a nossa relação?
Disseste que precisavas de mim,
Eu estive la' para te segurar.
Disseste que querias a minha ajuda,
Eu estive la' pra te ajudar.
Disseste que estavas cansada,
Eu estive la' para te dispensar o meu ombro.
Disseste que nao me amas,
Eu estive la' e disse que respeito o que sentes.
Disseste que ficaste a pensar no que fiz,
Eu estive la' e assumi as responsabilidades de cabeça erguida.
Disseste que gostavas da nossa amizade,
Eu estive la' e sorri-te.
Disseste que querias que continuasse-mos a ser amigos,
Eu estive la' e dei-te a mão.
Disseste que não me querias dar falsas esperanças
Eu estive la' e compreendi.
So' não compreendo a ausencia brusca do teu sorriso,
Nao compreendo o desaparecimento subito do teu olhar,
Nao compreendo a falta repentina das tuas palavras
Nao compreendo a omissão por completo do teu toque
Nao compreendo a fuga imediata da tua presença.
Mas, apesar de ja' nao te compreender,
Apesar de ja' nao me sorrires,
Apesar de ja' nao me dizeres nada,
Eu estarei sempre la'...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Amor Dócil

Nasce o sol,
começa o dia
acordo cheio de alegria.
**
É de te puder ver...

Saio de casa alegremente,
porque te vou ver novamente
**
Dirijo-me só para ti...

Refrão:
Sinto que estou perdido
É da falta do teu sorriso
Quero ser encontrado
Quero poder ser amado,
por ti...

Quando chego á tua beira
Fico logo sem maneira
**
Tens algo que me petrifica

É o castanho desse olhar,
Que me faz tanto te amar
**
É o teu sorriso, lindo...

É a luz dos teus cabelos,
que me faz perder os medos
**
É a ternura do teu toque.

~~Refrão~~

Fico triste sem demora
Quando te vejo ir embora
**
Quero que fiques comigo...

Quero esse olhar para mim,
que me sorrias sempre assim...
**
tão docilmente...

Espero ter-te so para mim
e chamar-te vezes sem fim
de amor
quero entrar no teu mundo...

Refrão
Sinto que estou perdido
É da falta do teu sorriso
Quero ser encontrado
Quero poder ser amado
por ti...
Sinto me a afundar,
É da ausência do teu olhar
E algo que muito desejo
É receber um beijo
de ti
amor...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sim, amote

Sinto algo de estranho dentro de mim.
O teu olhar petrifica-me,
O teu toque corta-me a respiração,
A tua ausência enfraquece-me...
Sim, sinto-me fraco,
Fazes-me sentir fraco...

A tua alegria faz-me sorrir,
A tua voz transmite-me calma,
O teu abraço dá-me força...
Sim, sinto-me forte,
Fazes-me sentir forte...

Quando pousas a cabeça no meu ombro,
dás-me segurança e,
quando me sorris, dás-me vida
Sim, sinto-me vivo,
E é essa vivacidade que
me faz querer ter-te sempre a meu lado porque
A tua presença faz-me amar-te cada vez mais
E sim, sinto-me feliz por te amar.
Sim, amote...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Palavras soltas

Sinto-me fraco... Sinto-me sem forças para respirar, sem forças para viver. Tudo devido ao teu sorriso, ao teu toque, ao teu olhar, que me fazem sentir assim. Fraco*

Quero pensar que apenas sorris para mim, apenas olhas para mim, apenas corres para mim. Quero sentir que apenas vives para mim. Quero apenas senti-lo. Sorriso s2

Penso se conseguiria dar-te aquilo que mereces. Penso se conseguiria nunca te tirar esse sorriso dos teus lábios. Mas sobretudo penso se algum dia me deixarias tentar fazer-te feliz. Apenas penso<3

Gostaria de algum dia poder encher-te de amor, encher-te de ternura, encher-te de afecto. Mas nunca conseguirei alcançar esse teu céu...
azul@

Pergunto-me se o que sinto é da tua ausência ou da tua presença. Acho que é de ambas. Por isso é que anseio pelo teu adeus com afecto e aguardo impacientemente pelo teu olá com ternura.Ternura*

por: joaoantoniobarbosa

sábado, 27 de dezembro de 2008

Desejo (deixa-me tentar)

Por favor nao tenhas medo, nao me receies, deixa-te ir.
Apenas sou um louco, louco de amor por ti.
Por favor deixa-te ir comigo, deixa-te pousar no meu colo, deixa-te cair em meus braços.
nao te vou desapontar, nao te vou fazer chorar, não te vou fazer sofrer.
Apenas quero tentar... aliás, ja estou a tentar...
Deixa-te ir comigo, deixa-me mostrar-te verdadeiramente aquilo que sou e de que sou feito.
Apenas sorri-me e diz que sim. Apenas olha-me e diz que queres tentar. Apenas beija-me e cala os meus pedidos.
Porque eu acredito que conseguiria, porque eu acredito que daria certo, porque eu acredito que seriamos fortes, porque eu acredito em nós.
Deixa-me ser aquele a quem tu chamas de amor a toda a hora, aquele a quem diriges um olhar, um sorriso, um toque, um beijo...
Deixa-me ser aquele com quem escreverias uma historia de amor cujo final só nos dois juntos podemos pintar.
Aquele que contigo pode construir algo de beleza imensa, algo cujo sentimento é imortal, algo cujas palavras nao chegam para descrever.
Aquele que a teu lado pode construir amor.
Pois já não sei viver sem a tua presença, já naõ sei viver sem o teu sorriso, sem o teu perfume, sem o teu olhar...
Deixa-me aprender a viver a teu lado, a sonhar a teu lado, a amar-te...
Deixa-te ser minha
Apenas deixa-me amar-te
Amote

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Lembro-me de agora apenas te querer...

Lembro-me de ver um azul pintado no céu, de ver um horizonte mais esperançoso, de um por-do-sol mais puro...
Lembro-me de que sorria, de que continha alegria dentro de mim, que conseguia fazer de todos os momentos boas recordações.
Lembro-me de correr s/me sentir cansado, de sonhar s/constrangimentos, de falar s/receios.
Lembro-me de juntar sílabas e formar palavras, de juntar pessoas e formar amigos, de juntar sorrisos e fazer um álbum de recordações
Lembro-me de como era puro e inocente, de como era sonhador e ambicioso, de como acreditava em mim mesmo.
Agora, o céu que observo veste-se de tons de cinzento, o horizonte que idealizava vai-se desvanecendo, o meu por-do-sol não mais voltou a nascer.
Agora, não sei como se sorri, não sinto a alegria que me contaminava d'antes, as boas recordações são apenas memórias.
Agora, canso-me s/correr, não sei sonhar livremente, não sei falar abertamente...
Agora, as sílabas que junto não têm significado, as palavras que formo não tem finalidade, as pessoas que junto vão-me virando costas, os álbuns de recordações estão vazios...
Agora, não sinto vida dentro de mim, perdi a vontade de sonhar, a ambição desapareceu do meu dicionário, a minha autoconfiança abandonou-me num deserto cheio de dúvidas...
Apenas sei que o meu mundo se virou do avesso...
Apenas sei que cresci, que me fui destruindo, que as pessoas nunca mais me deram razões para sorrir.
Queria poder voltar a sorrir com segurança,a ter bons momentos para recordar, a sentir alegria dentro de mim, mas não tenho forças...
Queria poder correr novamente, sonhar livremente, falar s/medos, mas não me consigo levantar
Queria poder dar de novo significado as minhas silabas, dar finalidade às minhas palavras, dar motivos para me acolherem, das uso aos álbuns de recordações que guardo vazios, mas sinto-me cansado
Queria voltar a sentir-me vivo, voltar a ter sonhos e ambições para realizar, a sentir que consigo moldar o mundo à minha medida, mas sinto-me destruído por dentro
Agora, apenas queria voltar a ver o céu azul, a sentir a brisa do meu horizonte, a olhar para o por-do-sol sem me sentir sozinho
Apenas, não me quero sentir mais sozinho
Agora, apenas quero-te...

domingo, 30 de novembro de 2008

Espera...

Chega-te a mim, quero falar-te ao ouvido.
Por favor espera, deixa-me dizer-te o quanto te amo
Espera, não vás... deixa-me ter um sorriso teu.
Espera, fica comigo, não partas... deixa-me abraçar os teu braços.
Espera, escuta-me, não te afastes... deixa-me acariciar o teu rosto.
Espera, abranda, não corras... deixa-me ouvir a tua respiração.
Espera, para, não fujas... deixa-me sentir o teu perfume.
Espera, ouve-me, não fales... deixa-me olhar-te no olhos uma vez mais.
Espera, tem calma, não sumas... apenas deixa-me sentir 0s teus lábios.
Espera, não digas nada, apenas cala-me... cala-me com um beijo.
Espera, não me abandones, apenas olha-me... dá-me um olhar teu e diz-me que sim.
Espera, não te precipites, apenas pensa... pensa que pode dar.
Espera, não digas não, apenas mata-me... mata-me com um sorriso teu.
Espera, não digas nunca, apenas aproxima-te... aproxima-te e nunca mais vás.
Espera, não me digas adeus, apenas fica... fica comigo a pintar uma história de amor.
Espera, espera por mim... não sigas sem me dares a mão.
Espera, encosta-te a mim... diz-me o que significo para ti.
Espera, responde, fala... não deixes o teu silêncio falar por ti.
Espera, deixa-me ser eu... ser eu aquele que ira beijar os teus lábios, abraçar o teu abraço, segredar-te ao ouvido.
Deixa-me ser eu aquele que te diz: amote...

domingo, 16 de novembro de 2008

Simplesmente Amote...

Amote...
Amo o teu sorriso... Aquele sorriso que me aquece nas noites gélidas. Aquele sorriso que me ilumina quando ando ás escuras nos meus pensamentos. Aquele sorriso esboçado por ti tão perfeitamente que me faz desejar que seja meu. Aquele sorriso...
Amo o teu cabelo... Aquele sedoso cabelo que brilha à luz do luar, aquele cabelo leve e suave que ondula ao ritmo do vento. Aquele cabelo doirado que tanto estimas. Aquele cabelo...
Amo o teu rosto... Aquele rosto que me faz sorrir quando estou agreste. Aquele rosto que faz brilhar o meu dia, aquele rosto que me leva a crer que vivo num conto de fadas. Aquele rosto sincero que me traduz aquilo que sentes. Aquele rosto...
Amo o teu abraço... Aquele abraço que me faz sentir mais forte, mais seguro. Aquele caloroso abraço que me transmite tranquilidade e paz. Aquele abraço que me traz felicidade acima de tudo. Aquele abraço...
Amo o teu olhar... Aquele olhar terno que recebo conjuntamente com um sorriso teu. Aquele olhar que me concede uma força interior, uma chama enorme. Aquele olhar que me petrifica. Aquele olhar que busco constantemente. Aquele que desejo que seja só para mim. Aquele olhar...
Amote. És aquela pessoa que me chama fervorosamente, que me ilumina com um sorriso, que me capta com o seu perfume, que me faz sentir livre com os seus cabelos a esvoaçarem, que me mata com um olhar. Aquela pessoa que me aquece, me faz sorrir, me transmite ternura, que me petrifica. Aquela pessoa a quem quero poder retribuir tudo o que me faz sentir...
Porquê? Porque amote...
Simplesmente Amote

domingo, 26 de outubro de 2008

Pretendo-te...

Pretendo-te... Não te quero, não te ambiciono. Apenas pretendo-te. Não é obsessão para te querer, não é só uma mera paixão para apenas te ambicionar. O meu amor é perfeito, perfeito ao ponto de te poder pretender. Pretender o teu sorriso, pretender o teu toque. Pretender o teu olhar, o teu amor.
Pretendo-te... Pretendo que me deixes dizer que te amo, pretendo dizer que és tu quem eu pretendo ter a eu lado.
Pretendo que me segredes ao ouvido, que me sorrias com um olhar, que me cales com um beijo.
Pretendo olhar para o luar contigo, roubar estrelas contigo, fugir contigo. Pretendo que andes de mão dada comigo, que observes o horizonte comigo, que me deixes levar-te comigo. Pretendo que o mar baptize o nosso amor, pretendo que o vento apadrinhe a nossa chama, pretendo que as estrelas testemunhem a história de amor que pretendo começar a escrever contigo. Pretendo que o nosso amor dê continuidade á sinfonia que dentro de mim começou.
Pretendo segurar as tuas mão e dançar contigo a noite toda, sentir-te no meu peito a noite toda, amar-te a noite toda. Pretendo dar-te o meu ombro em título definitivo para pousares a tua cabeça sempre que estiveres a pensar em mim. Pretendo entrelaçar os meus dedos nas tuas mãos de cristal, segurar-me a ti e dirigir-me para onde tu te diriges, percorrer o caminho que tu traças, nunca te perder no pôr-do-sol.
Pretendo viver contigo os melhores momentos da minha vida.
Pretendo que olhes para mim, me sorrias e que me digas que sim que me pretendes, pois eu pretendo conquistar-te

sábado, 18 de outubro de 2008

Dentro de mim...

Onde estás? Não te encontro.
Procuro-te na minha mente, mas tu desapareceste. Procuro-te com o olhar, mas tu foges. Procuro sentir-te, mas a tua a aura esconde-se. Procuro o teu perfume, mas tu tens-lo guardado so para ti. Procuro-te a dormir entre as pérolas no fundo do mar, mas tu já acordaste e levaste-as para enfeitares o teu sorriso. Procuro-te sentada nas estrelas, mas tu já te levantaste e roubaste-as para enfeitares o teu cabelo. Procuro-te a olha para o luar, mas tu já partiste levando contigo todo o seu brilho.
Quero procurar-te, quero desistir, mas tenho a esperança de que seja na próxima esquina que te irei encontrar, que irei encontrar um lugar seguro, pois estou a tremer de frio.
Sento-me ja cansado. Fecho os olhos. Quero pensar em ti. Não deixas. Adormeço. Quero sonhar contigo. Não permites. Rebolo na cama para tentar sentir o teu toque. Mas estou sozinho. Partiste sem deixares na tua almofada o teu perfume, o teu brilho, a tua presença.
Olho para o céu. A noite misteriosa faz-me lembrar-te, a andar através da escuridão onde todas as estrelas te iluminavam. Fiquei sentado a noite inteira a ohar para o céu vazio á tua espera mas tu não chegaste. Por isso, mandei um anjo dizer-te que estive lá e que preciso que pares e olhes para trás.
Preciso que pares e penses em mim. Preciso que venhas ao meu encontro, preciso de te sentir. Preciso de te ter na minha cabeça, pois quero pensar e sonhar contigo.
Quero ter-te nas mãos, quero abraçar-te. Quero poder dar continuação á sinfonia que começou dentro de mim no momento em que te conheci. Quero sentir que estás feliz a meu lado, quero sentir que ainda há pureza dentro de mim. Quero encontrar-te para poder olhar-te nos olhos de novo. Quero encontrar-te para que nunca mais me digas adeus. Quero encontrar-te pois algo dentro de mim está a chorar...
Algo que chora pois ainda não foi encontrado....

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A Terceira Hipótesse

Voltei, finalmente voltei a ver-te, a ouvir-te chamar por mim, voltei a sentir calor dentro de mim. Senti a chama a renascer, senti o coração a acelarar, senti de novo todo o amor que tenho para te dar. E quando me dirigi para ti, o meu corpo tremia de frio e suava ao mesmo tempo. Sentia-me leve e pesado. Pensei para mim: 'Vou ter com ela, ou espero?'. Era tanta a ansiedade que as palavras me faltaram.
Não consegui superar a conversa do costume, não consegui ir alem do 'olá' e do beijinho habitual, não consegui abrir-me, mostrar o que em mim mudou. Tanta a emoção de olhar-te nos olhos, o teu rosto, os teus cabelos a esvoaçarem novamente. Queria tanto poder dizer-te todos os dias o quanto gosto de ti, o quanto estas bonita, o quanto te amo.
Mas não posso e tenho de me convencer disso. Tenho de me convencer que não significo nada para ti. Para ti não passo daquele rapaz a quem chamas Joãozinho. Aquele rapaz em quem tu pousas a tua cabeça e falas suavemente.
Confundes-me, fico com a cabeça a andar á roda. Pergunto-me se devo mesmo desistir, baixar os braços. Mas quando volto a estar contigo petrifico, não me consigo mexer e tu apenas sorris. Pergunto-me porque e que so ultimamente me aproximei desse lindo sorriso. Porque, a partir do momento em que me sentei á tua beira descobri a tua luz, o teu brilho, o teu calor...
Chego á conclusão que tenho duas hipoteses: ou luto por ti ou desisto. Eu escolho a terceira hipotese. Sei que nunca iria conseguir desistir realmente de ti mas, tambem não posso lutar por ti. Não posso entrar numa luta por qual a causa está perdida. Escolho continuar na expectativa, sofrer mais um bocadinho, ter umas esperanças aqi, umas desilusões ali. Prefiro continuar junto de ti, prefiro continuar a ver-te sorrir para mim, prefiro que continues a pousar a tua cabeça no meu ombro.
Mas também quero mostrar-te que ja não sou o Joãozinho. Já cresci, já sou uma pessoa forte, determinada que guardou a infancia na gaveta e que está á tua espera. Está a espera que lhe agarres na mão, abraces os braços e que digas: 'Vamos subir o próximo degrau?'. Aí eu responderei afirmamente, responderei que ja estou preparado, pois voltei a ter-te de novo comigo...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Simplesmente Quero-te...

Sei que te quero, que te desejo, que te amo.
Amo tudo o que tudo o que fazes, tudo o que dizes, tudo o que queres.
Amo os teus cabelos os teus lábios, o teu rosto, amo o teu olhar.
Quero-te comigo hoje, amanha, nos meus dias de sol e nos teus de chuva.
Quero que me deixes amar-te e ajudar-te quando para ti tudo parece cinzento.
Quero que sintas quando estas comigo que os teus dias de sol nunca irão acabar.
Quero esperar por ti no fundo da rua, chamar por ti a tua porta, cantar para a tua janela.
Quero que adormeças comigo, sonhes comigo, acordes comigo.
Quero que corras para mim e me abraces quando me vês.
Quero que digas que me amas, que me cales com um beijo, que te entregues nos meus braços.
Quero poder amar-te, quero o amor dos teus lábios, o calor dos teus braços.
Quero puder levar-te a casa pela mão e dizer-te que queria que esse dia nunca mais acabasse. Quero puder dizer que adorei o nosso dia juntos.
Quero puder dizer que te amo sempre que estiver contigo.
Quero dizer-te que não te adoro e não quero aprender a adorar-te, simplesmente quero-te...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Brevemente...

Brevemente, num futuro próximo, talvez semanas, quem sabe dias...
Brevemente irei ver-te de novo. Ter-te-ei de novo no meu pensamento. Ter-te-ei de novo ao meu lado e sertir-me-ei de novo feliz.
Irei com certeza ouvir a tua voz, irei com certeza ter de novo o teu olhar pousado em mim.
Irei tentar aproveitar esse momento ao máximo, pois quero mostrar-te o que em mim mudou, o quanto eu cresci na tua ausência. Quero provar-te que não sou apenas o rapaz alto da turma ao lado. Quero provar-te que sou merecedor duma oportunidade para te mostrar tudo aquilo de que sou feito. Quero provar-te que podes confiar em mim e que jamais te magoarei.
Brevemente quero poder estar agarrado a ti, andar de mãos dadas contigo, sentir-te junto de mim. Quero de ti muito mais do que a tua cabeça pousada no meu ombro. Quero de ti o teu carinho, o teu amor, a tua confiança.
Quero que num futuro próximo me des essa oportunidade de estar contigo e de nos deixarmos de simples ''olás'' e outras banalidades. Quero estar contigo brevemente. Quero sentir-te junto do meu peito brevemente. Quero que tudo possa acontecer brevemente, pois quero brevemente poder dizer-te ao ouvido que te amo e que te quero para sempre...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Queria poder ser eu...

Tenho-te sempre no pensamento... Os teus fios d'oiro brilhantes a dançar ao luar, os teus olhos azuis apaixonantes como esmeraldas, os teus labios apeteciveis sempre lindos e sorridentes.
Fico preso por ti. Fico deslumbrado porti. Fico petrificado por ti. Por ti atravessaria mares, subia montanhas, mergulhava nos confins do mundo. Por ti faria tudo para não te ver sofrer. É o que eu mais desejo. É não ver os teus olhos banhados de sofrimento e o teu sorriso apagado. Por isso escondo-me atras da coluna, por isso ainda não me abri contigo como quem abre um livro.
O teu pensamento, os teus olhos, os teus lábios pertencem a outra pessoa. Só penso na sorte que ele tem em ter-te, na sorte que tens em tares tão feliz com ele. Penso e alegro-me. Fico contente por ti.
Mas gostava de ser eu a receber o teu amor. Queria poder ser eu aquele a quem diriges o teu olhar profundamente e a quem te entregas. Gostava de ser eu a sentir o calor do teu abraço, de te beijar... Gostava de ser eu a pessoa a quem entregas um sorriso segundo a segundo, de ser eu aquele em que deitas-te sobre o ombro. Gostava de ser eu aquele para quem enfeitas o teu cabelo com estrelas e te vestes de fada.
Queria poder ser eu, mas não sou... E tenho de viver com isso. Pergunto-me se conseguirei... Quem me dera encontrar forças para conseguir viver a minha vida em sossego e sem ter medo de compromissos.
Quem me dera ter forças para seguir em frente...

sábado, 19 de julho de 2008

Penso e Sonho, mas sobretudo, Luto...

Nada é comparavel.
As estrelas a brilhar na imensa escuridão, os peixes dourados a nadarem no rio, uma rosa vermelha num jardim encantado, uma perola brilhante do fundo do mar. Nada disto se compara à tua luz, aos teus cabelos d'oiro, ao teu perfume, à tua beleza mágica, aos teus olhos apaixonantes.Nem o luar, nem o por-do-sol se comparam à magia do teu sorriso, do teu toque... Não consigo tirar-te do meu pensamento. Penso em ti, penso nos segredos que guardas escondidos, penso numa forma de chegar ate ti. Penso como poderiamos ser felizes juntos, penso como poderiamos viver uma historia de amor intensa, tão intensa que o por-do-sol apagava-se de vergonha, o mar chegaria á praia em silencio e o luar passaria a ser só luz.
Sonho contigo, com os teus labios, com o teu sorriso, com o teu toque, com o teu olhar. Sonho ter-te comigo, sonho connosco abraçados ao som da musica que em conjunto cantamos. Sonho acordar de mãos dadas contigo, sonho viver contigo um romance que a Romeu e Julieta faria inveja.
Deve-se lutar pelos nossos sonhos? Todos os dias. Posso pensar a todo o momento como poderia ser estar contigo, posso estar sempre a sonhar contigo, mas sobretudo, luto... Luto dia-a-dia, pouco a pouco para conseguir entrar no teu mundo. Luto para conseguir que sorrias para mim quando entro e para que fiques cheia de saudades quando saio. Luto para que me deixes mostrar-te quem sou de verdade. Luto dia-a-dia, aos poucos e poucos, para que talvez um dia te deixes levar por mim, para que mme deixes amar-te com tudo o que sou. Luto por ti, por quem não quero, jamais, esquecer...

sábado, 12 de julho de 2008

Como uma pérola

Fazes parte de mim... Tenho no meu olhar os teus calorosos olhos, tenho na minha cara áspera o teu suave rosto, tenho no meu corpo o teu doce toque.
Quero-te, desejo-te, preciso de ti. Quero pegar nas tuas mãos sensíveis, levar-te comigo. Quero beijar os teus lábios e dar-te o meu amor. Quero criar um mundo so nosso...
Desejo os teus olhos pousados nos meus, desejo sentir a calma, a ternura e o carinho do teu corpo nos meus braços.
Preciso de ti para contnuar a viver, pa continuar a ser um mero ser, para o meu coração continuar a bombear cada gota de sangue.
Por ti, iria aos confins do mundo, por ti viajava ao centro da Terra. Mas sei q esse meus esforço não seria valorizado, sei que o teu coração não bate por mim, sei que não me ves nos teus sonhos, sei que os teus olhos, os teus labios e o teu pensamento pertencem a outra pessoa. Por isso tento desaparecer, encondo-me como uma pérola no fundo do mar.
Dizem-me para seguir em frente, para lutar. Dizem-me que quem ama, luta. Eu amo-te mas não irei lutar por ti porque as tuas lágrimas nunca deveram sair para apagar o teu sorriso. Prefiro ser eu a limpar as minhas, a vaguear sem rumo, a passar dias a fio sem sorrir. Não quero que sofras. Antes eu a sentir-me corroído por este veneno, do que tu a apagares o brilho do teu rosto com lágrimas, tristeza e sofrimento. Talvez um dia, um dia em que te encontre sozinha, num canto, cerdada de sofrimento e solidão, talvez aí eu ganhe forças, saía da minha concha, sube a superficie para lutar por ti e oferecer-te tudo aquilo que eu sou e tudo aquilo de que sou feito...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Não sei...

Quem sou eu? Não sei... Para onde vou? Não sei... O que se passa comigo? Não sei...
Apenas sei que tu me enfeitiçaste com esse olhar sedutor, esse sorriso delicado cheio de luz, essa beleza natural. Os teus brilhantes olhos castanhos parecem estrelas caídas dos céus, a tua pele parece seda, as tuas mãos sensíveis parecem de cristal. Enfeitiçaste-me com a tua imagem sensual, mas não me deixar quebrar o feitiço...
Quem sou eu? Não sei... Sei que fui de novo enfeitiçado. Os teus cabelos são raios de sol que me ofuscam na escuridão. O teu rosto suave é como uma pena que pousa delicadamente no meu ombro. Os teus olhos parecem diamantes roubados a El Dourado. Enfeitiçaste-me mas dizes-me que não. Magoas-me muito, mas continuas a pousar o teu rosto suave no meu ombro e a chamar pelo meu nome como quem canta uma música de embalar.
Para onde vou? Não sei... Sei que parei para pensar e reflectir e fui enfeitiçado. O teu sorriso lindo, os teus cabelos d'oiro, as tuas palavras suaves e delicadas. Os teus olhos são safiras encontradas no fundo do oceano e trazidas até a ti pelo som da música que proclamas. Enfeitiçaste-me mas o teu coração, os teus pensamentos, o teu sorriso e o teu olhar pertencem a outra pessoa. É por isso que não tento ser eu a enfeitiçar-te, pois sei que tu o amas e eu fico feliz por ver que estas feliz. Claro que preferia ser eu o receptor das tuas palavras, claro que preferia que os teus olhos só pousassem nos meus, claro que preferia ser o único a tocar nos teus lábios, mas para chegar até a ti teria de ser libertado muito sofrimento, não só em mim, mas também em ti. E eu não quero nunca ver o teu sorriso desaparecer. Por ti, prefiro continuar a ser enfeitiçado em silêncio, porque não te quero ver sofrer. Prefiro sofrer eu a ver-te encostar o teu doce rosto num ombro amigo para tentares disfarçares a tua mágoa.
O que se passa comigo? Não sei. Só sei que te quero. Quero o teu sorriso delicado cheio de luz, quero o teu rosto suave deitado no meu ombro, quero os teus olhos-safira a olhar para mim eternmente. Porquê? Não sei... Só sei que fui enfeitiçado.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Quero encontrar-me

Estou perdido. Perdido do mundo, perdido dos meus pensamentos, perdido de mim.
Não sei o que fazer, para onde ir, o que pensar... Não consigo sorrir, não consigo viver, não consigo escrever, soltar o meu pensamento. Só consigo dizer que fui enfeitiçado e que nunca mais fui o mesmo. O feitiço do amor é eterno e indestrutível. Os teus olhos enfeitiçaram-me, o teu sorriso petrificou-me. Não me consigo mexer, nesta tua teia de sedução. Fico sentado, a pensar como seria, como seria se algum dia deixasse de haver porquês. Mas ao mesmo tempo, queimo-me na chama que tenho cravada no peito, pois sei que o teu pensamento, o teu coração, o teu sorriso e o teu olhar pertencem a outra pessoa. Fecho as mão e bato com elas na terra molhada com toda a minha força. Só me apetece gritar até arrebentarem as artérias. Apetece-me dizer-te o teu nome ao ouvido, olhar-te nos olhos, beijar os teus lábios. Apetece-me agarrar-te e nunca mais te largar. Sem ti sou um vagabundo perdido em pensamentos. Quero encontrar-me. Encontrar a minha alma, encontrar o meu ser, encontrar-me em ti. Nos teus braços, no teu sorriso, no teu olhar , nos teus lábios. Mas tu rejeitas-me. Dói-me. Dói-me imenso. Mas aprendo com esta dor. Aprendo que o amor nunca é facil. Mas ás vezes quem dera que fosse. Seria mais fáceil beijar-te, agarrar-te, chamar pelo teu nome. Sinto-me confuso. És tu que me deixas confuso á noite, de manhã, a todos os segundos do dia. A tua maneira de estar, a tua forma de agir deixa-me constantemente com a cabeça a andar á roda. Não consigo concentrar-me, pensar, falar sem dar erros ortográficos. A música só me tranquiliza e me sabe bem quando é inspirada em ti, feita por ti, cantada por ti. Quero-te, mas não te quero ver sofrer. Prefiro sofrer eu do que te ver chorar. Prefiro chorar eu do que ver-te a limpar as tuas lágrimas. Prefiro limpar eu as minhas do que ver as tuas mão molhadas de sofrimento. Prefiro ser eu a vaguear sem norte, andar em rumo, a trilhar sem destino só com um único pensamento. As palavras começam a desaparecer, começo a não conseguir mexer-me, o ar começa a faltar-me. Estou perdido e quero encontrar-me...

O que resta Da Minha Memória

Ha momentos em que me ponho a lembrar...
Lembro-me...
Lembro-me de que coisas que me divertem,
Lembro-me de coisas que ja devia ter esqecido...
Coisas que desejo nao me lembrar...
Paro...
Paro de pensar, de respirar, de sentir o mundo a minha volta...
Fico petrificado a lembrar-me desses momentos...
Recordaçoes que nunca deviam ter acontecido...
Arrependo-me e tento encontrar lembranças felizes para tentar esqecer as mas recordaçoes...
Penso em todos aqueles que gostam de mim, todos aqueles que qerem o meu bem, todos aqueles que me ajudam...
Mas infelizmente, esses, sao todos aqueles que eu magoei, que sofreram por minha culpa...
Todos aqueles que nunca mais me sorriram da mesma maneira...
Arrependo-me, arrependo-me muito...
Surgem-me recordaçoes felizes...
Lembranças que apesar de poucas, sao o meu pilar, o meu sustento...
Recordo os Açores, terra onde vivi e sinto uma imensa saudade...
Lembro-me da praia de S.Roque, das Portas da Cidade de Ponta Delgada, da Lagoa do Fogo, das furnas, do Ilheu de Vila Franca...
Lembro-me, mesmo que vagamente, do meu falecido bisavo paterno
Guardo comigo conversas com a minha avo materna, sobre o meu falecido avo, de quem me orgulho de herdar o nome, apesar de nunca o ter conhecido...
Memorias felizes, que apesar de poucas, consolam-me nos dias mais dificeis e me tem ajudado a crescer e a compreender o quao dificil e a vida e quao esplendido e cruel o passado pode ser...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Começar de novo...

Começar de novo...
Recomeçar e esquecer o passado...
Seguir em frente e virar costas ao que ficou para trás...
Ir por caminhos desconhecidos, deixando para trás os mais fáceis de seguir...
Repensar a vida e continuar...
É duro, eusei... mas ainda mais duro é continuar a sofrer por coisas passadas...
Temos de limpar as lágrimas que escorreram pelo rosto, e nunca mais chorar...
Apagar todas as nuvens da nossa curta viagem que é a vida...
Rumar sem sentido...
Partir sem intenção de voltar,
Para puder...
Começar de Novo

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Amigo...

Amigo...
Aquela palavra que muitas pessoas dizem à toa, não sabendo o seu significado...
Amigo é aquele que nos ajuda, que nos consola...
É aquele que nos aconselha e que nos faz ver as coisas como elas são...
Amigo é aquele que nos levanta depois de tropeçar-mos naquela pedra tão indesejavel...
É aquele que nos dá força para enfrentar os nossos problemas....
É aquele que apaga as nuvens do nosso céu...
Amigo é aquela pessoa que confiamos a nossa alma e mente e que ela as guarda trancadas a 7 chaves...
Amigo é tudo isto e muito mais...
É o que esta sempre lá...
Por isso, se tens amigos, conserva-os...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Não sei o que fazer...

Foi um erro... foi um erro ter pensado que alguma vez pudesse ter hipotese contigo... percebo agora que confundi os meus sentimentos com a realidade... Fiz-me acreditar que conseguia entrar no teu mundo... Tentei esquecer-te a força... Não consegui... Deixei o tempo fazer-te esquecer... Mas a mágoa aumenta... Porque me afastei de ti sem dar por isso... Tropecei na pedra que qeria evitar... Agora sei que reagi mal... Q agi d cabeça quente... Que quase te deixei de falar por causa disso... Foi parvo, eu sei... E pena nao pudermos voltar atras... Agora so resta esquecer isto tudo... Só sei q foi uma grande confusão.... Tou mto confuso.... Tenho a cabeça a andar a roda pq n sei o q fazer... Não quero ficar parado a ver a amizade que eu sinto por ti a desaparecer... Nao quero... Mas n sei o q fazer.....

terça-feira, 26 de junho de 2007

Apetece-me fugir...

Nao suporto viver assim... Esta dor que trago no peito começou a apoderar-se de mim... Ja nao consigo respirar... Sempre que tento, a dor aumenta. Ja nao suporto mais isto... Nao consigo falar, ja n m lembro da ultima vez q sorri.. sorrir... nem sei o q e sorrir... so m lembro d ser criança e ser alegre. Nao transportava esta dor... Tento chorar, mas n consigo... Apetece-me fugir, para onde ninguem me encontre. Mas nao consigo mexer-me... Refugio-me entao nos meus pensamentos... Mas sao todos iguais... todos têm o teu rosto, o teu sorriso, o teu olhar... A dor aumenta... Apetece-me morrer... Sou tao miseravel, que se morre-se ninguem notaria a minha falta... Ninguem me da significado... Sou um verme... Mais valia nao estar aqui, porque so estou a atrapalhar a vida a toda a gente... Esta dor nao para de aumentar...

sábado, 23 de junho de 2007

Estou perdido....

Estou perdido....
Estou perdido do mundo, estou perdido do meu ser... estou perdido de amor por ti...
Estou perdido e nao me consigo encontrar...
Nao quero que me encontrem...
Prefiro ficar para sempre perdido, perdido por ti, meu amor...
So tu, a mais bela de todas me pode ajudar
Deixa que eu em teus braços me encontre
Deixa que em teus labios procure
Uma maneira de te amr...
Deixa que eu te ama meu amor...
Da-me uma hipotese de te fazer feliz...
Talvez nunca consiga te fazer verdadeiramente feliz
Mas da-me uma chance de tentar
Porque estou completamente perdido
Nao sei ond estou nem quem sou
Quero-me encontrar em ti...
em teus braços, no teu rosto, no teu olhar, nos teus labios...
Estou completamente perdido d amor
Ajuda-me a encontrar-me...
Estou perdido...

Amo-te...

Amo-te...
Amo-te loucamente... Es a razao da minha existencia...
Espera... Deixa-m amar-te... Eu sem ti nao consigo viver...
Nao fujas.... Preciso de dizer o quao te amo...
Nao fales... Quero em teus labios beijar...
Nao vas... Nao te quero esquecer... Es tudo para mim...
Quero-te... mas tu nao permites...
Quero beijar-te... mas tu nao deixas...
Quero amar-te.... mas tu foges....
Todo meu ser, todo o meu mundo gira em teu redor...
Fica... nao quero ficar sem ti... es a unica estrela do meu Universo...
Deixa-m abraçar-te, encher-te d amor...
Deixa-m ficar contigo para sempre...
Preciso d ti para nao sofrer mais...
Amo-te, e sempre amarei...
Quero um olhar teu...
Quero um sorriso teu...
Da-m uma oportunidade...
Deixa-m mostrar-te quem sou...
Quero mostrar-t o quanto mudei por te amar...
Nao t quero esquecer... Prefiro a esperança...
Quero amar-te, encher-te de amor, minha flor...
Es a unica flor do meu jardim...
Aquela que se encontra mesmo no meio do coraçao...
Quero roubar estrelas ao ceu para enfeitares o teu cabelo
Deixa-me acariciar o teu suave e doce rosto...
Da-me uma oportunidade e eu faço de ti
Uma princesa no nosso reino encantado...
Amo tudo em ti...
O teu olhar terno, sensual e petrificante...
O teu sorriso lindo e docil...
Os teus cabelos de fada...
O teu rosto doce...
Os teus labios...
Deixa-me ama-los....
Deixa-me amar-te....
Da-me uma hipotese, fofinha...
Amote loucamente...
Amote...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Sofro...

Sofro... nao suporto mais... sofro por causa desta chama inapagavel que arde dentro d mim... Tento apaga-la, mas ela cada vez mais faz aumentar o meu sofrimento... nao consigo... tento esquecer-t, mas n quero e nem consigo. tu es tdo pra mim... e em teu redor que o meu mundo gira, es a unica flor do meu jardim. nao te kero eskecer, nunca... prefiro sofrer do k t eskecer... prefiro ficar sempre na esperanca, mesmo sabendo q tu nunca gostarias d mim... prefiro sonhar... sonhar connosco juntos. connosco a passear sozinhos... connosco num jantar romantico ond eu te daria a lua como presente... prefiro sonhar... pk s naum sonhar com tdo isto, toda a minha vida nao fara mais sentido. es aquela por quem eu iria aos confins do mundo... nao aguento mais... parece k tenho uma pedra a escaldar dentro do meu peito... parece veneno k m corroi ate morrer d sofrimento... nao sei o q fazr... dizs-m pra t eskecer... n kero.... dizs q tenho d ultrapassar isto... n consigo, preciso d ti... quero ficar contigo no meu pensamento... sofro... n sei o k faz... apetece-m fugir contigo, pra um sitio ond ninguem nos encontre... sofro profundamente...

Sofro...

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Acordei...

Acordei...

Uma imensa escuridao rodeava-me... tentei mover-m mas nao conseguia... A escuridao era tao densa que me magoava... tentei adormecer, mas nao conseguia... o vazio mantinha-m acordado...

Olhei em meu redor... Encontrei um ponto de luz que chamava por mim...

Aproximei-m e fui atras dela... Caminhei durante horas, quem sabe dias... quando as minhas forças ja n me permitiam andar mais, sentei-m e tentei adormecer... mas o ponto de luz começou a aumentar... Aumentou ate ser suficientemente grande pa entrar nele...

Entrei... A escuridao desapareceu e deu lugar a um remoinho de todas as cores possiveis imaginarias...

Cai... cai no meio d um campo... Tentei levantar-me, mas n consegui... Ate k dezenas d maos estenderam-se... Olhei, vi-vos, e voces ajudaram-m a levantar... Chamaram-m ''amigo'' e eu sorri... Chamei-vos ''amigos''.... De seguida partimos em euforia, percorrendo o campo cheio d flores...

Acordei e nunca mais quiz adormecer....

Acordei...

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Passam dias...

Passam dias, passam noites... passam chuvas e tempestades... Só nao o meu amor por ti... Esta chama inapagável, aumneta a cada dia k passa. A dor k sinto no peito qunado t vejo tb aumneta. Quanros mais dias passarem, maior é esta minha loucura. Loucura de te beijar, abraçar, encher-te de carinhos... já naum sei s é amor ou loucura... só sei k é algo k m faz sofrer... Sofrer... ja naum consigo sofrer mais... so m apetece desaparecer, fugir ou morrer... sim, morrer... desejo morrer... salva-m ou mata-m... ja naum suporto viver assim... qunato mais ar respiro, mais aumenta o meu sofrimento. O que eu dava para t ter... Dava-t o céu, a lua, as estrelas para com elas enfeitares o teu cabelo de fada... e quando m olhas?? o teu olhar petrifica-m.... nao consigo viver assim... Sei q mesmo q tent, nunca conseguirei que olhes para mim...
Amor... s eu soubesse o q é o amor... mas eu nem sei kem eu sou... só sei k sou uma folha de uma das árvores da tua floresta encantada... sei k n tenho significado para ti... Quando, ao horizonte do meu campo d visão apareces, tudo em meu redor s tranforma num conto d fadas.... Mas quando partes, tudo s transforma numa imensa escuridão... num tunel sem fim, donde naum consigo sair.... e quanto mais tempo passo nesse tunel, mais dificil é sair d lá...
Passam raios de sol e ventos, mas a chama não s apaga nunca...
Passam dias...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Começo a pensar...

Começo a pensar... Quando penso, a minha mente abre todos os arquivos do meu coração. Quando os abre, relevam todos o nome da mesma pessoa: TU!!
O teu rosto belo enche a minha mente... e la fco eu perdido nos meus pensamentos onde nada m consegue tirar d lá... Até que tu apareces...
Iluminas toda a escuridão do meu coração. És tu por quem o coração ainda bate... És a minha salvação... Ai salvação... O k eu dava para t poder beijar, abraçar, encher-t d ternura sem razoes d o estar a fazer. Adorava ficar contigo para sempre no vazio da minha ilusão... ai ilusão... ilusão é ver-t passar como s fosses uma miragem. O teu olhar terno enche-m de vontade d cometer alguma loucura... Ai loucura... loucura é a minha vontade d t ter, abraçar, beijar. Quanto mais tempo passa, maior s tornaesta vontade louca. Uma vontade de t levar comigo para bem longe, d fugirmos de tudo e d todos...
Mas tu vais-t embora.... O meu coração abre outra vez as minhas memórias k guardo com sofrimento... Ai sofrer... se eu soubesse o q e sofrer... Mas eu nao sei nada... Sou um simples verme no teu bosque encantado, um grao d terra no teu jardim k t fica ver passando todos os dias... Dias... Dias e noites penso em ti... és a minha bússola quando eu estou perdido nos labirintos dos meus pensamentos... Ai pensamentos... Pensamentos, ilusões, miragem... Tu és a minha razão d viver... Mas, por mais k tente, eu nao consigo mover o teu mundo... O teu mundo, ond vives bela e maravilhosa...
Começo a pensar...